Lali e Deco e seu anjo-pai Fred
Lali, Lelé e Deco com seu pai-anjo Alê
Muito sumida, eu sei. A Cynthia - fofa! -até me mandou um e-mail achando que tinha acontecido alguma coisa. E aconteceu. Muito trabalho, retorno das crianças das férias, aniversário do Deco, festa da Playboy no Rio, dia dos pais...
Enfim, apesar de muita correria e noites em claro, estou bem. Foram dias estranhos, os últimos. Uma mistura de sentimentos, coração dividido. Talvez seja por isso que tenha ficado quietinha... No dia 31 o André completou 3 anos. Era também dia do aniversário do Fred: 39 anos. É difícil conciliar felicidade e tristeza, presença e ausência num mesmo espaço. Rezei por ele com toda a força do meu corpo. O meu único desejo é que ele esteja feliz e em paz e que tenha soprado nuvens e comido muitos doces celestes lá do outro lado...
Aí em seguida veio o dia dos pais. Mais uma data que pesa, que ressuscita, que faz o mundo se encher de perguntas, saudades, pensamentos... No entato, este ano, não chorei, não me tranquei no subsolo escuro da dor e da falta de fé. Parei de perguntar o por quê das coisas, o sentido... Simplesmente, acho que Deus me enviou, por linhas tortas, admito, alguém para eu amar novamente. Ele, o Pai de todos, não me deixou embrutecer, perder a ternura e a esperança por dias melhores. E, mais, o Alê ganhou duas criaturinhas lindas que o amam muito. Mais do que nunca, queria homenagear os pais que se vestem de anjos. Aqui em casa, a Lali e o Deco acabaram no lucro: hoje têm um anjo-pai que os protege com os seus braços fortes e um outro, que os protege lá de cima, com seu olhar azul.